Não nego a humanidade

Canto o conto de Veríssimo,
Grito o som de Suassuna,
Vivo a mentira do poeta
Na esperança que me una.

Vou além do que preciso,
Já conheço o proibido
No instinto de formiga
Conquisto o meu impossível

Minhas presas de leão
Não conseguem segurar
As muitas aflições
Que a emoção me fez passar

E nesse passo de menino
Consigo até brincar
A amarelinha do saber
Com a topada a sangrar

Não vejo problema algum
Não vejo o porquê de negar
Vivo o rumo inconstante
Que a humanidade sempre está.



 Viver em sociedade requer instinto de formiga, presas de leão e habilidade camaleônica. 
— Carlos Drummond de Andrade
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