Eu sigo em frente e bem devagar, num mundo lindo e inexplorado debaixo de mim, flutuo silenciosamente, e o som da minha respiração que abre o silêncio, acima de mim nada além da luz tremula, que é do lugar de onde vim, e é pra lá que voltarei depois, estou mergulhando, eu sou um mergulhador, vou mais fundo, vejo pedras rochosas e águas escuras, na imensidão azul uma cardume de peixes prateado aguarda, e quando estou nadando bolhas saem de mim como se fosse águas vivas, verifico o oxigênio, não tenho tempo que preciso para apreciar tudo... mas é isso que torna a experiência especial. 

Infelizmente esse texto não é meu. Ele eu tirei do filme Ponte para Terabithia. E eu amo essas palavras!

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 14-Bis 

Como poderia me esquecer desse dia, hoje é 13 de Setembro, dia tão importante ao Dumont. Os Irmãos Wright que me perdoem, mas foi mesmo apenas depois daquele dia memorável em Bagatelle que a humanidade descobriu que podia voar com o aeroplano motorizado, não mais refém dos ventos ou correntes de ar. 

Totalmente projetado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, o 14-Bis fez seu primeiro voo em 13 de setembro de 1906. Um início tímido, em que percorreu apenas 13m, a cerca de 1m de altitude - "quase um salto". Mas, num segundo voo, em 23 de outubro, o brasileiro e sua aeronave entrariam em definitivo para a História, ao fazerem um percurso de 60m, a 3m de altura - o primeiro registro homologado do voo de um avião! 

Pouco depois, em 12 de novembro, Santos Dumont, no seu segundo voo naquele dia, percorreria 220m. E mais, exibia modificações nas asas do 14-Bis, com superfícies móveis para controle lateral - havia inventado os ailerons. Depois daquele outono em Paris, voar ganhara um novo significado.  

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